A maioria das empresas ainda não tem uma gestão de suas atividades de Saúde e Segurança no Trabalho. Recorrem a clínicas para exame ocupacional sem os respectivos controles por isso deverão estar atentas ao eSocial. Também devem verificar se este prestador está preparado.
Os prestadores destes serviços deverão gerar e enviar aos seus clientes os dados necessários para o controle desses exames. Estes dados são gerados por um software. Deverão estar no formato de arquivos xml que serão lidos pelos programas de RH ou contabilidades.
Portanto não adianta mais somente aquele ASO -atestado de saúde ocupacional – de papel. Um software para mediar as necessidades das clínicas de medicina do trabalho será fundamental para o cumprimento das obrigações com os clientes que contratarem seus serviços.
As clínicas que executam exame ocupacional deverão seguir com um software que atenda:
1 – No que diz respeito ao cadastro de riscos e fatores de riscos para envio no eSocial, é fundamental que as empresas estejam atentas à correta inclusão dessas informações. Isso implica identificar e detalhar adequadamente os riscos associados a cada atividade laboral, garantindo uma descrição precisa para o sistema.
2 – A informação sobre o risco, seja qualitativo ou quantitativo, o limite de tolerância e o nível de ação, constitui um aspecto crucial do eSocial. As empresas devem assegurar que tais dados sejam incluídos de forma clara e completa.
3 – No cadastro de exames ocupacionais exigidos, é necessário incluir os códigos de Tabela TUSS correspondentes. Esse procedimento assegura a correta identificação e categorização dos exames, facilitando o monitoramento e a prestação de informações no eSocial.
4 – Para o cadastro de exames realizados, é vital incluir detalhes como resultados, tipo de exame, se é sequencial, e a condição do empregado em relação à saúde ocupacional. Essas informações contribuem para uma análise mais abrangente, evidenciando se houve normalidade, alteração, estabilidade ou agravamento na condição de saúde do trabalhador.
5 – A definição da periodicidade dos exames e a convocação automática para o exame periódico são aspectos críticos. Garantir que o sistema seja configurado para realizar essas convocações de maneira automática contribui para o cumprimento das obrigações legais e para a promoção da saúde ocupacional dos colaboradores.
6 – A consistência nas informações de setor, cargos e empregados é essencial, assim como a correspondência dos dados do empregado na ficha de registro com o sistema de gestão ocupacional. Isso garante a precisão e confiabilidade das informações enviadas ao eSocial.
Além disso, é recomendável que as empresas reavaliem regularmente as exigências do eSocial e verifiquem se seus prestadores atuais atendem a essas demandas. A comunicação integrada entre Recursos Humanos, clínicas de medicina do trabalho e contabilidade é fundamental para garantir que todos falem a mesma linguagem, promovendo uma gestão eficiente e em conformidade com as normativas do eSocial.
2-informação sobre risco qualitativo ou quantitativo, o limite de tolerância e o nível de ação.
3-Cadastro de exames ocupacionais exigidos com respectivos códigos de Tabela TUSS.
4-Cadastro de exames realizados, resultados, tipo de exame, se é sequencial, se está normal, alterado, estável ou houve agravamento – doença ocupacional.
5-Definição da periodicidade dos exames e para isso a convocação do exame periódico deve ser automática.
6-As informações de setor, cargos e empregados devem sempre estar corretos, bem como os dados do empregado de sua ficha de registro baterem com o sistema de gestão ocupacional.
Além disso sugerimos as empresas que reavaliem as exigências do eSocial e se seus prestadores atuais atendem a isso.
Recursos Humanos, clinicas de medicina do trabalho e contabilidade deverão falar a mesma linguagem.
10/01/2022 grupo 2 e 3
Como faço para enviar um ASO no s2220 não tem exames complementares realizados e a carga retorna pedindo para unformar as informações do exames complematres